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Este logótipo surge como uma necessidade de associar o nosso conceito a uma imagem. Não necessariamente a uma imagem publicitária , mas sim a um signo suficientemente marcante que possa ser apreendido facilmente e que resuma a ideia que temos tentado sempre transmitir - o espaço, a passagem, e o tempo, nesse espaço, nosso.

Contacto: espacosxxi@gmail.com

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A premissa é esta, limpar Portugal em apenas um dia. A ideia não é original, o conceito, talvez revolucionário, e o movimento, esse fora criado em 2008, na Estónia, surgindo com a necessidade de remover as toneladas de lixo que afogavam as florestas de leste. Sendo a Estónia um país maioritariamente constituído por matas, a ideia apareceu como um desafio, não só pela sua dificuldade de execução, um escasso dia, mas, também, pela complexidade que seria a organização e mobilização das massas. Exactamente, massas, uma vez que a população aderiu ao movimento de forma exponencial, superando até as expectativas, certo é, a Estónia, ter ficado ligeiramente mais verde.

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“três amigos, todos amantes de passeios todo o terreno, lançaram o desafio de, no dia 10 de Março, remover lixeiras de matas e florestas em todo o País, incluindo nas ilhas” (in semanário sol).”

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Por cá, começou desta forma, mas espera-se o mesmo, sendo o objectivo mobilizar 100 mil pessoas, distribuindo-as pelas diferentes localidades, afim da execução em tempo recorde da tarefa. No entanto, se pensamos que estes homens terão a vida facilitada (expressão tipicamente portuguesa) e que iremos superar os Estónios (curioso), terminando a “experiência” em menos horas, desenganem-se os optimistas, pois ao contrário do que acontece por cá, o governo comparticipou a iniciativa, pelo menos em parte, fornecendo meios necessários à execução. Calma, não pretendo transmitir cepticismo com as minhas palavras, pelo contrário, a capacidade do ser humano em causar a surpresa, pode até surpreender o mais temível dos calculistas, mesmo aqueles que se deparem com uma divulgação de aproximadamente 15x15 cm de área, numa página de jornal, mesmo esses...

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Considero esta iniciativa como mais do que uma tentativa de limpar áreas outrora verdes, explico porquê. Não desprezando deste já essa demanda, mas repousando a tónica em “demanda”, é possivel superar-se em larga escala o habitual compromisso comercial da sociedade ponto verde, um pomposo “recicle também”, desde já longe de mim desprezar as caras bonitas das produções nacionais em elegante anúncio, bem como as suas iniciativas, e alcançar-se a consciencialização para os problemas ambientais.

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Com a promessa destes 3 homens em limpar Portugal em um par de horas, o comum, o consciente do drama ambiental é protagonista, convocando as massas e procurando superar não um recorde, mas, sobretudo, o superar-se enquanto agente na sociedade num exercício intelectual e suficientemente físico, de mentalizar rapidamente e uso o tempo/cronometro de 24h, da necessidade de simplesmente agir. Porém, e porque eu sou realista, faço desta crónica, ou apenas das minhas palavras, uma convocatória ou um tributo à necessidade de intervenção dos meios de comunicação, na divulgação e sobretudo como apoio, quiçá uma cara bonita não possa ajudar a mobilizar os 80 mil que lhe faltam, até tenho umas sugestões...

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MAIS: http://limparportugal.ning.com/

O urso polar em vias de extinção?

Estes animais alimentam-se essencialmente de focas, sendo que estas costumam-se encontrar numas “ilhas” de gelo, separadas dos glaciares ou de grandes placas de gelo, no entanto a distâncias curtas dos mesmos. Os ursos não permanecem a vida toda nessas placas, daí conseguirem nadar, é portanto natural ver-se ursos polares a nadar á procura das “ilhas” onde podem encontrar alimento e descanso. Escusado será dizer que se o urso não encontrar um lugar onde descansar morrerá afogado. Esta é a causa de morte que tem ocorrido cada vez mais, como se verificou no final de 2004. Foram avistados 40 ursos a nadar em mar aberto, situação que nos anos anteriores nunca tinha ocorrido, no máximo apenas 1 urso era visto nesta situação anualmente.

Como sociedade consumista, assumindo culpa dos danos causados no ambiente, em vez de a nossa casa diminuir, como no caso do urso polar, nós é que aumentamos, precisando até, cada vez mais, de um habitat mais extenso. Queremos nós que a nossa espécie seja a única à face do planeta?


expacosxxi@gmail.com

Encerra-se uma fase, recomeça-se o ciclo.

Terminada a exposição, o grupo, após algum debate, concluiu que deveríamos por à venda as fotografias utilizadas nas diversas exposições. Esta decisão deveu-se ao facto de terem sido, as fotografias, muito celebradas, conferido ao projecto uma vertente bem mais dinâmica do que apenas com as estruturas. Por outro lado, o dinheiro angariado permitiria um apoio na continuação do nosso trabalho, uma vez que, como podem constatar pelos nossos "patrocinadores", a maior parte do material utilizado provem ou da boa vontade das empresas envolvidas ou mesmo de nós, como grupo.

Sendo assim fica aqui uma oportunidade de terem um pouco dos espaços, enquanto elementos, pois é esse o tema que tratam as imagens, a descamação provoca pelo tempo, num ambiente.

O valor base por fotografia são 7 euros, sendo que todas incluem uma moldura de dimensões semelhantes à mesma (20x25cm)

Para mais informações/reservas: espacosxxi@gmail.com

Com o encerramento da exposição corrente no espaço do Fórum Barreiro, e após 2 meses de um cenário, bem como, de um conceito únicos, os espaços consideram ter sido este o nosso momento alto, a nível de divulgação do nosso trabalho, ou seja através da apresentação a um público mais vasto, não tão direccionado ao grupo jovem, visto o Fórum potenciar precisamente isso, sendo um espaço de comercio, de passagem, uma babel de indivíduos característicos, mas entendedores de uma única linguagem. Aquela que usamos para transmitir o nosso conceito, num dialogo de um idioma único. Em resumo, a criação de um espaço, permanente, física mas em constante mudança.

Entendemos, porém, que a nossa ideia não fora compreendida por todos, através do feed-back que recebemos, ficou subentendida o conceito, mas não o objectivo principal, digamos que fora um erro da nossa parte, não podíamos estar presentes sempre, acompanhado as pessoas e confiámos na explicação apresentada pelos desdobráveis (em anexo). Esperamos poder corrigir esses lapsos, ou falta de tempo, com a implantação das estruturas no meio que tanto desejamos, para breve, onde, inseridas no meio, talvez seja mais fácil de compreensão o objectivo final. De qualquer forma, agradecemos a todos aqueles que visitaram a nossa exposição e pedimos desculpa pela nossa ausência.

Todavia nem tudo são aspectos negativos, tirando talvez este ponto, podemos afirmar ter sido um sucesso, as pessoas gostaram do que viram, te toda a expressão visual e sensitiva do espaço, em si, e isso deixou-nos bastante satisfeitos, senão mesmo realizados. Obrigado.

ANEXO:

CONTACTO: espacosxxi@gmai.com

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No passado dia 21 de Junho, como já tínhamos anunciado por diversas vezes, inaugurámos a tão aguardada exposição no Fórum Barreiro.

A coincidência com o solstício de verão fora propositada, atribuindo não só à inauguração como a toda a exposição uma carga ainda mais significativa, onde jogaríamos com a pluralidade de sentidos do dia e não só, uma vez que no Tempo, paragem e passagem são momentos específicos que reflectem o que exploramos quando moldamos os materiais.

Mas retomando o assunto da exposição, esta funciona, mais uma vez, como montra do nosso “trabalho” (importante referir que existe um vidro que nos protege de qualquer tipo de detritos ou mais propriamente areia), ou seja, pretende divulgar aquilo que, de certa forma, pregamos e não tínhamos até então ilustrado, a não ser pelo que apresentámos, previamente, no Espaço J, aliás esta nova exposição resulta dum prolongamento do que fora apresentado no gabinete da juventude.

O conceito da exposição, surgiu através de uma ideia, a utilização de uma loja em bruto, uma vez que esculpimos materiais em estado puro, atribuindo-lhe uma forma mais delicada, optámos por transpor esse sentido para o espaço expositivo, transmitindo a sensação minimalista de um vão urbano, mas contido, em construção, acima de tudo puro, com arestas ainda por delinear, um pouco como o que ocorria com o ferro, a madeira, a pedra ou mesmo com o betão.

Quanto ao conteúdo da exposição, podemos adiantar que estão presentes parte das peças, excluindo por fim a visualização a partir de maquetas, mas mais? Só visitando o nosso espaço, no primeiro piso do recinto do Fórum Barreiro.
Deixe-nos o seu comentário por lá.

Prometido fica que publicaremos, o mais breve possível, material referente à inauguração, tal como vídeos da apresentação e fotografias do espaço.

Não poderíamos deixar de agradecer ao Fórum Barreiro (http://www.forumbarreiro.com/) pela oportunidade que nos deram, em especial à Rita Luís da Multi Mall Management pela paciência e disponibilidade prestada, não só durante uma noite inteira a montar a exposição como na fase anterior ou mesmo posterior à exposição.

Muito Obrigado,
Espaços XXI

Contacto e.mail: espacosxxi@gmail.com

Betão: Após um processo de cofragem de algumas semanas, ou seja, estrutura feita tipicamente em madeira e/ou metal, onde se coloca o betão até este ganhar consistência, este amadurecera.

Numa segunda fase é retirada a estrutura de paneis, destinados ao molde da peça, como já fora referido, um processo que denominamos de inverso da cofragem, a descofragem.
Fica o registo fotográfico.

Agradecimentos: Um obrigado aos elementos da Câmara Municipal do Barreiro bem como à empresa Mota-Engil, pela construção das peças e processo inerente à formação e moldagem do betão, imprescindíveis para o desenvolvimento do nosso projecto.

Contacto: espacosxxi@gmail.com

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Dia 5 de Junho de 2009, uma data simbólica para o lançamento mundial do novo filme de Yann Arthus-Bertrand.

"Home" é o título que Bertrand dá ao olhar do céu para a Terra, relatando, por imagens captadas em mais de 50 países, a viagem que fez, sobrevoando uma beleza única ainda intocável pela humanidade, mas, também, toda a paisagem artificial construída pelo Homem - O nosso planeta visto de um panorama pelo qual a esmagadora maioria da população mundial nunca o viu. Alertando para a consciência humanitária com o objectivo de alterar opiniões e incentivar acções evitando o desvanecer de toda a paisagem natural que nos dá a conhecer no seu trabalho.

http://www.home-2009.com/us/index.html

Com o objectivo de o dar a conhecer a todos, este filme pode ser visto na Internet.

Link para versão portuguesa: http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U
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Os Espaços têm estado ausentes, e o motivo são as exposições que temos estado a organizar, mas prometemos compensar em breve, espero.

De qualquer forma deixamos-vos um convite. Os Espaços voltaram às origens, ou seja, esposemos novamente no Espaço J (http://espaco-j.blogspot.com/), desta vez divulgando um pouco mais do que maquetas.

Damos, pela primeira vez a conhecer ao público, duas das peças (estrutura de madeira e relógio de sol), bem como fotografias de outras peças já concluídas (estruturas em betão armado, ferro, rede).

O tema da exposição são os materiais, como não poderia deixar de ser, divulgando precisamente a nossa matéria prima, o tempo.

Fica então a uma sugestão, para gastar o tempo.

Ah! Estejam atentos ao dia 21 de Junho.

Contacto: espacosxxi@gmail.com

Primeiro que tudo explico o porquê do título, “em anexo”; simples, não sendo este um tema pelo qual o blog se costuma debruçar vejo uma necessidade de o agrupar numa outra pasta. Por outro lado, não deixa de ser uma curiosidade bem interessante para aqueles que temem: O DIA DO FIM, ou simplesmente a existência dessa possibilidade.

Para dizer a verdade o interesse desta imagem é precisamente a ironia. Nela reside o cúmulo do caos, ou seja, supostamente somos nós, Homens, que ambicionamos despedaçar a natureza, esventra-la com os meios que dispomos, ou se não dispomos, procuramos tê-los, pelo menos é isto que andamos a cultivar com este blog. Porém, não parece ser ela a pobre e indefesa natureza que conhecemos, retratada, pelo contrário, visualiza-mo-la como o elemento de absorção. Aceitam-se teorias.


Apocalipse. Fica então uma interpretação da palavra.

“Um mundo mergulhado no caos, as cidades ancoradas ao caótico...”

Mais: http://bitaites.org/tag/terra/page/2
Teorias para: espacosxxi@gmail.com

Sem muitas palavras, apenas que o autor da fotografia tinha como legenda: " um grito de alerta, o resto já vocês sabem..."
Não que seja um grito de alerta apenas para um aquecimento global alarmante, ou para um arrasar da fauna, mas um alerta expressivo para isto: suplica.


é desnecessário...

Fotografias de: Carlos Alberto - olhares.aeiou.pt

espacosxxi@gmail.com

Feliz dia da terra! (encaremos esta frase sem ironia, obviamente, para os mais cépticos)

"De nada serve ao homem conquistar a Lua se acaba por perder a Terra."

François Mauriac

espacosxxi@gmail.com

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Em seguimento do Dia Mundial da Água (22 de Março) apresentamos as 10 maneiras mais fáceis de poupar água em casa. (Retirado do site http://www.aprh.pt/texto/10pouparagua.htm)

A maior parte das pessoas vê-se enquadrada nestas situações, assim aqui está um bom modo de poupar água e, também, de reduzirem a conta ao final do mês. Existem muitas mais formas de pouparem água, é uma questão de bom senso e de pesquisarem um pouco.







Chuveiro

Um chuveiro gasta entre 6 a 25 litros por minuto. Um duche de 15 minutos, com a torneira meio aberta, gasta cerca de 240 litros.
Se fechar a torneira enquanto se ensaboa e diminuir o tempo do duche para 5 minutos diminui o consumo para cerca de 80 litros.

Banheira

As banheiras têm uma capacidade média entre 150 a 200 litros. Encher a banheira equivale a um duche de 15 a 20 minutos.
Uma forma de economizar é encher até metade ou menos mantendo a mesma água durante o banho.

Lavatório da Casa de Banho

As torneiras do lavatórios jorram cerca de 9 litros por minuto. Um consumo de 12 litros por dia. Ao escovar os dentes durante 5 minutos com água a correr, gasta, em média, 45 litros de água.
Lavar os dentes, usando um copo com água e a torneira fechada reduz o desperdício. Se colocar uma tampa no lavatório ao fazer a barba, gasta apenas 2 litros de água.

Autoclismo

Um terço da água que se gasta em casa é proveniente das descargas do autoclismo: 10 litros de água são consumidos cada vez que o autoclismo funciona.
Se colocar uma garrafa de 1,5 litros dentro do depósito, a capacidade diminui. O consumo de água reduz para 8,5 litros por disparo. Outra solução é escolher um autoclismo de duplo depósito. Outra solução, que não esta no site, seria o guardar de água enquanto esta aquece para tomarmos banho, desta forma pouparíamos água que não teria qualquer uso despejando-a no autoclismo.

Lava-Louça

Lava a louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos representa um consumo de cerca de 100 litros de água.
Deixe os talheres e pratos de molho dentro do lavatório antes de lavar. E não deixe a torneira aberta enquanto os ensaboa.

Máquina de Lavar Louça

Uma máquina de levar com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta cerca de 40 litros.
Utilize a máquina de lavar louça apenas quando estiver cheia.

Tanque

Uma lavagem com a torneira aberta pode significar um consumo superior aos 200 litros em 15 minutos.
Deixe as roupas de molho e use a mesma água para lavar e ensaboar.

Máquina de Lavar Roupa

As máquinas de lavar roupa, para além de consumirem muita energia, consomem muita água (aproximadamente 100 litros por lavagem).
Convém enchê-las bem, e no caso de não haver roupa que chege para uma carga completa escolha o programa de "meia carga".

Mangueira

São necessários cerca de 230 litros para lavar um carro e aproximadamente260 para regar um jardim durante 15 minutos.
Quando decidir lavar o carro faça-o com a ajuda de uma esponja ou de um balde. Evite passar horas com a mangueira a correr. Regue o jardim ao fim do dia ou durante a noite.

Piscina

Perde até 3800 litros de água por mês por evaporação, o que chega para abastecer uma família de 4 pessoas durante ano e meio.
Se aplicar uma cobertura na piscina reduz a perda de água, por evaporação, em cerca de 90%.
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"Sobre o tema escolhido mais de um ano atrás e que se mantém urgente vejo crescer uma “obra”.
O tempo que passa, que passa devagar ou, quando nem damos por ele, tão depressa, os materiais esses permanecem, e o vosso legado assim o fará.

Sobre o exposto, à parte a qualidade inquestionável das fotografias e de ter gostado muito das aguarelas achei unicamente que poderiam ter ido mais longe na escrita, de modo a sensibilizar mais para a vossa causa.

Tenho sido dos privilegiados que têm visto crescer o sonho, o vosso sonho. Sonho parte materializado e que será sem dúvida um marco de mudança, queiramos que também mude mentalidades.

Apraz-me saber que fizeram deste o vosso “menino” e que o vêm crescer como “pais”, ultrapassando as dificuldades, com receios e angústias, mas também com alegrias de o ver crescer, mas sobretudo com a perseverança de quem acredita que pode transformar. E transformaram a pedra, o ferro, a madeira em Tempo, em Luz, em Arte.

Não sei se vão mudar o mundo…mas eu acredito que se cada um de nós mudar um bocadinho todos juntos seremos capazes… Vocês sem dúvida já contribuíram, mudando (como já referi outras vezes) o “vosso mundo”.

Sei que vou continuar a vê-los crescer, a vê-los transformar, com o entusiasmo do primeiro instante. Essa é a vossa diferença… não param, não esperam, não se acomodam, querem mais.
Só assim se consegue.

Continuem!

É com muito orgulho que vos vejo crescer."

M.J.

Envia-nos, também, o teu comentário sobre a exposição, ou sobre qualquer outro tema do blog para: espacosxxi@gmail.com

Simbologia:

Toda a peça transmite uma simbologia em torno do 21, aderente à exposição, descompactando o número em dois (3 e 7).

Como tal, e considerando como base do relógio num dodecágono, foi utilizada essa mesma conotação em planta. Sendo o número sete um número maior que o três, justifica-se “servir” como suporte inicial da peça. Empregou-se, então, como molde inicial, um polígono de sete faces, seis delas iguais. Existindo sete vértices, correspondendo cada um a uma dada hora (desde as 6h às 18h). Representadas, então, estarão sete horas, as horas pares.

Já como estrutura adicional, aparece uma peça cilíndrica. Com um tamanho inferior ao da base da peça, não retirando protagonismo às horas, e dando simplesmente a ideia de que o tempo não pára. Existe, assim, um maior dinamismo visual do Relógio, criando uma ideia de continuidade. Quebrando a monotonia das faces fragmentadas da base.

Para finalizar, o gnômon. Aqui termina a simbologia vinteuniana. Ocupando-se assim do número final: o três. Representado tanto pelas três faces descobertas, como pela base, em planta, de um triângulo equilátero (três lados/três vértices). Dando especial atenção ao vértice do volume com maior cota, dando expressão assim ao edificado, por nós (Oh relógio!), como o objecto central de uma tal instalação. Simbolizando, o relógio, num todo, a paragem dos materiais no tempo. Num local central. Transpondo assim o culminar de tudo num objecto central para um culminar num só ponto, expresso, assim, numa coordenada inatingível.


Já em construção:

A base do relógio e o gnômon serão feitos em ferro ao contrário da estrutura cilíndrica que será em cimento, betonado por nós. Sendo que a base de ferro já está em construção. Em breve passaremos a uma fase mais dinâmica, pretendendo conclui-lo o mais depressa possível. Contaremos, como não poderia deixar de ser, com a supervisão e participação, claro, do "nosso" Sr. Rogério.

Ferro: Após a conclusão de mais uma estrutura, os registos duma passagem...

Um processo que, de longe, não poderia ter sido concluído sem a magnifica prestação do Super Rogério, uma peça que se tornou tanto nossa como dele, talvez mais dele.

Estamos gratos ao presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Senhor Raio, por nos disponibilizar um espaço, em concreto o armazém da Junta - durante os dias de não semana, especialmente a um domingo, para proceder à montagem das peças. Proeza fora, também, e não querendo esquecer a ajuda, o patrocínio da Metalba, ao ceder-nos duas grelhas, partes constituintes da peça de ferro, cruciais para a sua execução.

Os Espaços agradecem a disponibilidade de todos aqueles que contribuem para que possamos marcar, ou continuar a sonhar. Obrigado.

CONTACTO: espacosxxi@gmail.com

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A apresentação patente no Caffé du Rio, tem tido um grau de aceitação, por parte do público-alvo, ou seja todos aqueles que se interessam pela nossa causa ou causas semelhantes, bastante elevado, prova disso é o facto de termos recebido por diversas vezes um feedback positivo, bem como alguns comentários e criticas ao projecto (tencionamos torna-los parte duma próxima postagem), porém, o essencial reside nisto - alegra-nos saber que criamos situações de mudança.

Tudo isto, não teria sido possível se nos tivesse faltado, para além da nossa persistência, os meios, bem como os apoios necessários e, aqui, abrimos mais um espaço. Um desejo de agradecimento para com o Atelier de Reportagens, pela sua ajuda na impressão das fotografias, mas não só; principalmente pela amabilidade para com a causa e compreensão dos elementos intervenientes, nós (por norma maçadores). Obrigado. http://www.atelierdereportagens.com/site/

Envia-nos o também a tua opinião ou sugestão para: espacosxxi@gmail.com

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21 de Março: Data da construção da estrutura de ferro, celebrávamos, também, ( este "também" não remete para um desprezo da nossa parte por outros acontecimentos , mas sim uma satisfação) o Dia Mundial da Árvore (ONU) e o Equinócio de Primavera, o transitar de estações do ano, um dia de mudança, de renascimento, e de toda a simbologia inerente a estas palavras. Porém, o facto mais interessante é o planeamento e posterior construção da peça de metal coincidir com estas pequenas efemérides, não ficámos por aqui... pesquisámos...

22 de Março: Neste dia fora concluída a estrutura de ferro e festejava-se o Dia Mundial da Água (UNESCO). Sendo este um dia de especial importância , para nós, visto que estamos cada vez mais próximos do nosso objectivo, não o de mudar o mundo, esse é ridículo, porém de, talvez, contribuir para que continue a girar...

Adivinhem com o que nos deparámos mais...


No dia 21 decorria, da mesma forma, o Dia Mundial do Sono (OMS), aproveitamos para deixar um alerta para aqueles que fecham os olhos demasiado tempo. É importante recuperar do esforço que gastamos ao abrir os olhos dia-a-dia, no entanto, mais importante, é ter a certeza que os abrimos para o que vale a pena. (curioso, não?)

CONTACTO: espacosxxi@gmail.com

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"Dia 28 de Março 2009, durante uma hora, Lisboa sofrerá um apagão e os principais monumentos da cidade ficarão às escuras. No dia 28, esta será a forma da capital portuguesa reduzir os consumos de energia ao aderir à Hora do Planeta. Uma iniciativa da organização internacional de ambiente WWF, que tem por objectivo alertar os líderes políticos para a necessidade de adoptarem medidas urgentes contra as alterações climáticas.

Cristo-Rei
Ponte 25 de Abril
Mosteiro dos Jerónimos
Palácio de Belém
Museu da Electricidade
Torre de Belém
Padrão das Descobertas
Castelo de São Jorge
e Paços de Concelho ficarão apenas iluminados pelas estrelas entre as 20.30 e as 21.30. Centro Cultural de Belém também aderirá à iniciativa, apagando as luzes durante quinze minutos.

Lisboa junta-se assim, pela primeira vez, às mais de 700 cidades que participam na Hora do Planeta.

No ano passado, mais de 5o milhões de pessoas em todo o mundo fizeram parte desta mega mobilização, esperando-se este ano uma adesão de mil milhões de pessoas.
Todos os portugueses serão convidados também a apagar as luzes das suas casas, reduzindo o consumo eléctrico e as emissões de gases com efeito de estufa, juntando-se assim ao coro de vozes que tenta sensibilizar os responsáveis políticos para o problema do aquecimento global, explicou ao DN Angela Morgado, da WWF Portugal.

As empresas em Portugal também se mobilizaram e prometem apagões e acções de sensibilização nos seus espaços durante a Hora do Planeta. Entre elas estão já confirmadas a Coca-Cola, o IKEA, a Ogilvy Mather, a Nokia, a SIC e a Visão."


Chegou-nos por e-mail mais uma iniciativa, desta vez de grande envergadura, que consideramos da máxima importância divulgar...aguardamos uma hora de mudança, e acreditamos que não será brusca, mas sim um processo gradual, partindo de iniciativas como esta...e como as tuas -> DESENCADEIA A TUA URGÊNCIA.




Faz parte dos Espaços, envia-nos a tua sugestão para espacosxxi@gmail.com, contamos com ela.

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Surgiram duas mudanças com o intuito de melhorar a movimentação dentro do blog. Com o crescimento do blog reduzimos os posts por página para 5, em vez de aparecerem todos os pots até hoje. Assim, o acesso aos posts antigos será feito no Arquivo do blogue. Com isto é mais fácil acender à barra final que contêm várias informações importantes. Entre elas, uma nova função: A de comentar. Uma pequena caixa onde cada pessoa puderá deixar o seu comentário. Por isso comentem é importante para nós. Obrigado.

CARTAZES_EXPOSIÇÃO CAFFÉ DU RIO

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Os "Espaços", depois da concretização de algumas das estruturas finais, nomeadamente a da madeira e do ferro ( passo importante na obtenção de um patrocínio - METALBA) decidiu divulgar mais uma vez uma a NOSSA causa. Esta exposição surgiu com a necessidade de mostrar a nova imagem do blog, visto o esquecimento ser o maior desgate do tempo, porém a sua divulgação ao público não se poderia, apenas, basear num link, ou em meras palavras, que melhor forma do que por imagens?

Surgiram os materiais.

Uma forma conceptual de mostrar a passagem de tempo, aliada aos materiais que usamos para, não só, suportarem as estruturas como serem a imagem dessa mesma passagem.

CONVITE:

À uns dias vagueava pela internet em busca do material que pudesse alimentar o blog, no meio do meu deambular deparei-me com o vídeo já publicado no post anterior (escusado será dizer que é importante a sua visualização nem que por motivos lúdicos, apenas).

O que mais me fascinou não fora a sua genialidade, a passagem gradual do tempo associada aos diferentes estados da atmosfera, como uma mudança gradual de pele a que certos répteis estão sujeitos, por exemplo. O planeta em analogia com o inocente acto de descamação do corpo da serpente.

Mas voltando ao motivo do fascínio. Deveu-se à relutância existente no texto que acompanha a curta-metragem, em relação ao aquecimento global, fez-me reflectir acerca da forma dogmática como, talvez, veja o assunto, para mim mesmo.

Certo é este “fenómeno” ser mais mediático não pela sua validade, mas pelo aparato a ele associado. Certo, também, é ainda não existir unanimidade científica quanto ao assunto, certo, e para concluir, é Al Gore ter deixado de ser o antigo candidato a presidente dos E.U.A. para se tornar o embaixador dos ursos polares (perdoem-me estes sacrificados animais). Porém, a que se deve tanto alarido?

Não sei bem. Estes são os factos, o planeta tem sofrido grandes alterações climatéricas, o que, de forma optimista, poderá corresponder a mais uma fase da nossa Terra, perfeitamente normal e ultrapassável. O problema reside no aceleramento do tempo, ou seja, imaginemos a oxidação duma estrutura em ferro, agora antecipemos esse processo, sem deixar correr a ordem natural dos factos, o que ocorre? Existe um desenrolar mais acentuado que leva à degradação da estrutura e posteriormente à sua ruptura.

Todavia deixemos de parte situações de extremo realismo. Suponhamos, então, a não existência do aquecimento global, pelo contrário o que existe é uma mediatização do fenómeno renovação do planeta, tal como um reality show da vida dum réptil, porém de forma rápida, isto devido à acção do homem (na procura do conforto, pensemos). Mas muda alguma coisa? Independentemente do nome ou da credibilidade que lhe damos, não deveríamos encarar a realidade (não aparente) com maior seriedade?

Recorrendo à sabedoria popular, porém ancestral, - a prevenção é bem mais eficaz que o remendo – sendo assim, e pondo de parte a possibilidade de nos vir a ser comprovado por cientistas a era do descongelamento, pergunto… consideram (e faço-a também a mim) cuidar da forma mais indicada do solo que pisamos, do ar respirado ou da água que nos nutre no momento de aconchego e abrigo pelo fogo? Tratamos com um simples toque, ou acariciar de mãos o globo que nos sustenta?

“Mariquices”.

Que importam os graus que sobem na média anual, ou os centímetros que nos são roubados pela água a cada dia, o recuar da tundra em países por norma gelados, o desmoronar de plataformas milenares em pleno pólo Sul… o importante é a comunidade científica estar de acordo em relação à existência da expressão aquecimento global, e só nesse dia de proclamação da independência da expressão, gritaremos. Gritaremos em unanimidade é preciso agir…

Triste ignorância num mundo girado por leis naturais, não cientificas ou físicas, nem valores que nos distinguem dos irracionais, mas pela força do poder do discurso que movimenta a roldana e o grito das vozes fluentes em resposta.

PARTICIPEM:

Se por algum motivo quiserem comentar ou acrescentar algo acerca do tema debatido : espacosxxi@gmail.com

Madeira. Publicamos agora o processo de construção de uma das estruturas, ou de finalização da mesma... Nesta fase, depois de a armação em madeira já ter ficado concluído, acrescentámos, apenas, as cordas que tiravam à peça a sua robustez devolvendo-lhe um aspecto mais leve. Ficam os registos.

Um agradecimento especial ao Sr. Rogério Fernandes, mais uma vez, pela sua disponibilidade, bem como, pelo material que pôs ao nosso dispor ( agrafos importados).