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Um Lufar de "Paz e Amizade"

Published by D. under on 21:42

Enfim, encotrámos um espaço para colocar as nossas estruturas. É um parque, da freguesia de Santo André, chamado "Paz e Amizade". Agora, podemos entrar num movimento de Land Art, colocando as estruturas no relvado.


O objectivo é separá-las por vários pontos estratégicos do parque, onde, estando perto de uma das bases, conseguimos ver uma outra. Reduzimos, sim, o número de estruturas. Um grande salto. De vinte e uma para oito. Estando separadas por seis espaços do parque.


Parque Paz e Amizade

Perdemos número, mas o objectivo e a simbologia do trabalho mantêm-se.

As Maquetes

Published by D. under on 19:36

Durante o primeiro período, nas aulas e às vezes fora delas, elaboramos uma maquete que mostrava o projecto inicial. Mas teve que ser modificado, devido a algumas faltas de coerência, que foram, posteriormente, corrigidas. Aí apresentámos, no terceiro período, o projecto modificado, mas apenas as estruturas principais (isto devido à alteração do espaço da construcção onde seriam retiradas da maquete cinco estruturas a dividir por cinco espaços e juntar duas das estruturas em cimento com uma dos tijolos de vidro num só espaço, ficando com um total de seis espaços separados). O último resultou numa edificação extremamente coerente, tanto a nível símbolico, como a nível estético e quanto a nível funcional. Durante o ano lectivo elaborámos também uma maquete electrónica.




Primeira Maquete



Maquete Electrónica



Projecto Final

Por Agora "No Happy Ending"

Published by D. under on 14:36



...
Mas, infelizmente, o nosso Mundo não é assim!
Vivemos sim numa mentira conveniente..
ou numa...
Verdade Inconveniente.




As crianças idealizam este mundo. Mentira. Nós impulsionamos essa idealização e porquê? Protecção, resume-se a isso, protege-las do mundo, não aquele conto repleto de encanto, mas naquele onde palavras como essas estão em extinção, tal como príncipes, princesas, dragões, a floresta tropical da Amazónia, os glaciares, a biodiversidade, o tempo,... quem sabe para quando a raça humana. Atenção, a raça humana naturalmente original, não aquela que evolui para sobreviver, porque essa é a lei da natureza, evoluir para sobreviver… mas onde? Sobreviver para habitar o quê? Sem querer ferir susceptibilidades o tal “conto” é de espaço limitado.



“O Ex-Vice-Presidente, Al Gore, apresenta uma alarmante e preocupante perspectiva sobre o futuro do nosso planeta - e civilização - neste documentário indispensável.. Aqui está um alerta que expõe os mitos e ideias erradas a fim de fazer ouvir a mensagem: o aquecimento global é uma ameaça real hoje! Uma Verdade Inconveniente mostra-nos os persuasivos argumentos de Al Gore incentivando-nos a acordar, temos de actuar já para salvar o planeta terra. Cada um de nós pode alterar aspectos do quotidiano passando, assim, a fazer parte da solução. O Nobel da Paz apresenta uma análise da questão do aquecimento global, mostrando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e, também, possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.”

As Fotos

Published by D. under on 19:19

O Passo Intermédio

Published by D. under on 18:25

Tudo começou de forma bizarra. Uma disciplina nova. Uma área diferente, um desimpedir para novos horizontes. Tinha a particularidade de jogar, descontraidamente, com a liberdade.

Apercebemo-nos dessa liberdade. Fixou-se nas nossas mentes e fez-nos deambular por caminhos nunca antes desobstruídos. A censura tivera sido a nossa sombra até então, perseguira-nos. Limitados, éramos.

Não agora.


Disparámos ideias por todos os sentidos, reflectido, para aquela folha, sobre a mesa, naquela sala, tudo o que nos fez sentir, até então, acorrentados.

Foi uma alegria!


Ironicamente, voltámos a sentir-nos atados. Tombámos para o concreto. A realidade. Pensámos ser livres, mas a que ponto?

Bombardeamentos de perguntas e justificações se seguiram. Aquela liberdade integral e absoluta dissipou-se. Desvaneceu-se com a responsabilidade… a responsabilidade de marcar. A vontade de mostrar maturidade, de despertar e alimentar a ambição de sermos diferentes, cientes que será como a despedida de uma fase passageira (12 anos) .

Pré universitários!


O que começou por ser uma construção em tubos interligados, até agora sustentada por nada, e tubos, apenas erguidos contra uma lei regente na ditadura física, logo, se transformou. Deu origem a uma exposição dos séculos, como uma visão futurista, em que prevíamos um museu diferente. Uma instalação de inovação, de mudança. Pura criação… Uma concepção destronada por caixas de acrílico. Acrílico incapaz de ser sustentado por nós.

Quebrámos a ideia.

Perdemo-nos...


Justificações atrás de justificações, ladeadas por razões e fundamentos… sem esquecer os fundamentos, criam um novo caminho, eram as pedras e os galhos soltos. Formámos uma nova ideia. Calcámos todos os obstáculos e…. arquitectámos, escassamente a primeira fase do trabalho… a possível ideia. Quem sabe as modificações a que será sujeita?!

Encontra-se dentro do que idealizámos, perto das expectativas. Uma abordagem histórica dos tempos, presa a uma inovação do futuro. Sombra de uma nova era.


A era do reaproveitar, da redescoberta.

O futuro, agora. (esperemos)


Best Of


Simbologia

Published by D. under on 17:47
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Pedra.
As pedras são uma “Substância dura e compacta que se extrai dos rochedos (in dicionário)”. Representam, também, a terra, a solidez e tudo o que é concreto. Simbolizam a resistência à erosão, ao tempo. Estão presas à impotência de viver. Perpetuam. O termo Idade da Pedra é muito usado para referir-se à pré-história, período/era muito marcante na história da humanidade. Na construção propriamente dita iremos fazer uma estrutura, do género de um saco em arame, com pedras no seu interior, traduzindo uma forma de contagem de tempo. Seres inanimados, em nada efémeros, que representam os dias, anos e todas as outras formas de enumeração, sem auxílio a algarismos, tal como em outros tempos.



Madeira. A madeira não a trataremos, em si, de forma directa, mas mais propriamente a sua origem, a sua criadora, a árvore. Figura da vida, em perpétua evolução e em ascensão para o céu, evoca todo o simbolismo da verticalidade, força e resistência. Simbolicamente rica e alegórica, sendo universalmente considerada como símbolo das relações que se estabelecem entre a Terra e o Céu. É feminina, nutridora e possui ainda uma imagem de quem abriga, reflectindo a grande mãe. Enraizada no chão, alcançando os céus, através dos seus galhos, evoca a eternidade. O verde simboliza a imortalidade, a persistência do tempo.



Espelhos.
Estes, quando expostos à luz, proporcionam reflexos. O espelho (do latim speculum) é um símbolo de pureza, de verdade e de sinceridade. Uma simetria de dois objectos que não se podem sobrepor. Aquilo que não podemos alcançar. Aprisiona a realidade, reflectindo cada etapa do tempo. Outro mundo. Outra realidade. Numa palavra: Semelhança!



Ferro. O ferro é um metal maleável, tenaz, de coloração cinza prateada, apresentando propriedades magnéticas. É, actualmente, utilizado para a produção de aço, liga metálica para a produção de ferramentas, máquinas, veículos de transporte, como elemento estrutural de pontes e edifícios. O ferro tem sido historicamente importante e um período da história recebeu o seu nome, a Idade do Ferro. Todavia, o ferro não se trata só disto. Embora não resista propriamente ao tempo, devido à oxidação, marcou-o. Para além de períodos históricos, foi um grande impulsionador da criação dum inovador contador de tempo, o relógio. São mecanismos como: ponteiros ou rodas dentadas que o mantêm nesta impossível tarefa, acompanha-lo, o tempo!



O tempo passa …
… e corrói-nos…
… ficamos com a efemeridade do seu toque.
Mata-nos.
O tempo passa… passa… passa.

E no topo do pilar soberano, o central, marca-se a sua passagem, a sua paragem provoca a união,
O relógio que parou e entrou materiais que marcaram…
… as eras, os Tempos…
Passando, passa… passa



O Ínicio

Published by D. under on 17:12
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O projecto "espaços XXI – elementos", foi idealizado no âmbito da disciplina de Área Projecto, inserido no Curso Científico Humanístico de Artes Visuais, tendo como objectivo principal, remodelar, apelando à reciclagem, o recinto da nossa escola, Secundária de Santo André, mais propriamente o espaço exterior.

O espaço em questão refere-se a uma instalação com 21 bases (prismas quadrangulares), dispostas em 3 filas de 7 (60x60x20). Num todo, esta estrutura representa a forma de um rectângulo (7,80m x 3m), o qual foi utilizado pelos nossos antecessores, alunos de artes, numa escultura com ramos de árvores. Tudo isto representa o que temos, sendo que é a esta construção que ambicionamos dar uma nova vida.

Este reviver da estrutura passa por reutilizar as bases, não alterando a sua forma, embora modificando a sua altura. Modificaremos, então, as bases da periferia, ou seja, tanto a primeira como a última fila sofrerão um acrescento na altura, criando um efeito de escadas, desnivelamento. Com isto pretendemos formar uma protecção à volta dos suportes centrais, por um motivo de estética e coerência na estrutura. Estes “suportes centrais” (bases) serão como um alicerce a cinco representações diferentes da passagem do tempo, blocos elaborados com materiais (madeira, ferro, arame/pedras, espelhos…). Desta forma, abordaremos, realçando, a importância destes materiais na história da evolução humana.

No que diz respeito à questão que fundamenta a nossa ideia, surgiu da consequência dum tema predefinido pela turma – O Tempo – sendo que, coube-nos, a nós, enquanto grupo, desenvolver a partir deste ponto um projecto a desenrolar durante o ano lectivo, tendo, sempre, presente a ideia de renovar o espaço em questão.

Concluindo, mais do que um trabalho introduzido nesta área extracurricular, este projecto foi moldado com a nossa ambição de reaproveitar um espaço, dando-lhe um novo uso, bem como alertar as pessoas, em particular os jovens para a necessidade de uma intervenção rápida na reciclagem de materiais que, à partida, parecem trespassados ou que não têm qualquer tipo de utilidade. Porém, nós enquanto grupo de jovens iremos, através desta estrutura desmistificar todos estes pareceres.

Espaço Escolar


 

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