Simbologia:

Toda a peça transmite uma simbologia em torno do 21, aderente à exposição, descompactando o número em dois (3 e 7).

Como tal, e considerando como base do relógio num dodecágono, foi utilizada essa mesma conotação em planta. Sendo o número sete um número maior que o três, justifica-se “servir” como suporte inicial da peça. Empregou-se, então, como molde inicial, um polígono de sete faces, seis delas iguais. Existindo sete vértices, correspondendo cada um a uma dada hora (desde as 6h às 18h). Representadas, então, estarão sete horas, as horas pares.

Já como estrutura adicional, aparece uma peça cilíndrica. Com um tamanho inferior ao da base da peça, não retirando protagonismo às horas, e dando simplesmente a ideia de que o tempo não pára. Existe, assim, um maior dinamismo visual do Relógio, criando uma ideia de continuidade. Quebrando a monotonia das faces fragmentadas da base.

Para finalizar, o gnômon. Aqui termina a simbologia vinteuniana. Ocupando-se assim do número final: o três. Representado tanto pelas três faces descobertas, como pela base, em planta, de um triângulo equilátero (três lados/três vértices). Dando especial atenção ao vértice do volume com maior cota, dando expressão assim ao edificado, por nós (Oh relógio!), como o objecto central de uma tal instalação. Simbolizando, o relógio, num todo, a paragem dos materiais no tempo. Num local central. Transpondo assim o culminar de tudo num objecto central para um culminar num só ponto, expresso, assim, numa coordenada inatingível.


Já em construção:

A base do relógio e o gnômon serão feitos em ferro ao contrário da estrutura cilíndrica que será em cimento, betonado por nós. Sendo que a base de ferro já está em construção. Em breve passaremos a uma fase mais dinâmica, pretendendo conclui-lo o mais depressa possível. Contaremos, como não poderia deixar de ser, com a supervisão e participação, claro, do "nosso" Sr. Rogério.

Ferro: Após a conclusão de mais uma estrutura, os registos duma passagem...

Um processo que, de longe, não poderia ter sido concluído sem a magnifica prestação do Super Rogério, uma peça que se tornou tanto nossa como dele, talvez mais dele.

Estamos gratos ao presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Senhor Raio, por nos disponibilizar um espaço, em concreto o armazém da Junta - durante os dias de não semana, especialmente a um domingo, para proceder à montagem das peças. Proeza fora, também, e não querendo esquecer a ajuda, o patrocínio da Metalba, ao ceder-nos duas grelhas, partes constituintes da peça de ferro, cruciais para a sua execução.

Os Espaços agradecem a disponibilidade de todos aqueles que contribuem para que possamos marcar, ou continuar a sonhar. Obrigado.

CONTACTO: espacosxxi@gmail.com

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A apresentação patente no Caffé du Rio, tem tido um grau de aceitação, por parte do público-alvo, ou seja todos aqueles que se interessam pela nossa causa ou causas semelhantes, bastante elevado, prova disso é o facto de termos recebido por diversas vezes um feedback positivo, bem como alguns comentários e criticas ao projecto (tencionamos torna-los parte duma próxima postagem), porém, o essencial reside nisto - alegra-nos saber que criamos situações de mudança.

Tudo isto, não teria sido possível se nos tivesse faltado, para além da nossa persistência, os meios, bem como os apoios necessários e, aqui, abrimos mais um espaço. Um desejo de agradecimento para com o Atelier de Reportagens, pela sua ajuda na impressão das fotografias, mas não só; principalmente pela amabilidade para com a causa e compreensão dos elementos intervenientes, nós (por norma maçadores). Obrigado. http://www.atelierdereportagens.com/site/

Envia-nos o também a tua opinião ou sugestão para: espacosxxi@gmail.com

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21 de Março: Data da construção da estrutura de ferro, celebrávamos, também, ( este "também" não remete para um desprezo da nossa parte por outros acontecimentos , mas sim uma satisfação) o Dia Mundial da Árvore (ONU) e o Equinócio de Primavera, o transitar de estações do ano, um dia de mudança, de renascimento, e de toda a simbologia inerente a estas palavras. Porém, o facto mais interessante é o planeamento e posterior construção da peça de metal coincidir com estas pequenas efemérides, não ficámos por aqui... pesquisámos...

22 de Março: Neste dia fora concluída a estrutura de ferro e festejava-se o Dia Mundial da Água (UNESCO). Sendo este um dia de especial importância , para nós, visto que estamos cada vez mais próximos do nosso objectivo, não o de mudar o mundo, esse é ridículo, porém de, talvez, contribuir para que continue a girar...

Adivinhem com o que nos deparámos mais...


No dia 21 decorria, da mesma forma, o Dia Mundial do Sono (OMS), aproveitamos para deixar um alerta para aqueles que fecham os olhos demasiado tempo. É importante recuperar do esforço que gastamos ao abrir os olhos dia-a-dia, no entanto, mais importante, é ter a certeza que os abrimos para o que vale a pena. (curioso, não?)

CONTACTO: espacosxxi@gmail.com

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"Dia 28 de Março 2009, durante uma hora, Lisboa sofrerá um apagão e os principais monumentos da cidade ficarão às escuras. No dia 28, esta será a forma da capital portuguesa reduzir os consumos de energia ao aderir à Hora do Planeta. Uma iniciativa da organização internacional de ambiente WWF, que tem por objectivo alertar os líderes políticos para a necessidade de adoptarem medidas urgentes contra as alterações climáticas.

Cristo-Rei
Ponte 25 de Abril
Mosteiro dos Jerónimos
Palácio de Belém
Museu da Electricidade
Torre de Belém
Padrão das Descobertas
Castelo de São Jorge
e Paços de Concelho ficarão apenas iluminados pelas estrelas entre as 20.30 e as 21.30. Centro Cultural de Belém também aderirá à iniciativa, apagando as luzes durante quinze minutos.

Lisboa junta-se assim, pela primeira vez, às mais de 700 cidades que participam na Hora do Planeta.

No ano passado, mais de 5o milhões de pessoas em todo o mundo fizeram parte desta mega mobilização, esperando-se este ano uma adesão de mil milhões de pessoas.
Todos os portugueses serão convidados também a apagar as luzes das suas casas, reduzindo o consumo eléctrico e as emissões de gases com efeito de estufa, juntando-se assim ao coro de vozes que tenta sensibilizar os responsáveis políticos para o problema do aquecimento global, explicou ao DN Angela Morgado, da WWF Portugal.

As empresas em Portugal também se mobilizaram e prometem apagões e acções de sensibilização nos seus espaços durante a Hora do Planeta. Entre elas estão já confirmadas a Coca-Cola, o IKEA, a Ogilvy Mather, a Nokia, a SIC e a Visão."


Chegou-nos por e-mail mais uma iniciativa, desta vez de grande envergadura, que consideramos da máxima importância divulgar...aguardamos uma hora de mudança, e acreditamos que não será brusca, mas sim um processo gradual, partindo de iniciativas como esta...e como as tuas -> DESENCADEIA A TUA URGÊNCIA.




Faz parte dos Espaços, envia-nos a tua sugestão para espacosxxi@gmail.com, contamos com ela.

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Surgiram duas mudanças com o intuito de melhorar a movimentação dentro do blog. Com o crescimento do blog reduzimos os posts por página para 5, em vez de aparecerem todos os pots até hoje. Assim, o acesso aos posts antigos será feito no Arquivo do blogue. Com isto é mais fácil acender à barra final que contêm várias informações importantes. Entre elas, uma nova função: A de comentar. Uma pequena caixa onde cada pessoa puderá deixar o seu comentário. Por isso comentem é importante para nós. Obrigado.

CARTAZES_EXPOSIÇÃO CAFFÉ DU RIO

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Os "Espaços", depois da concretização de algumas das estruturas finais, nomeadamente a da madeira e do ferro ( passo importante na obtenção de um patrocínio - METALBA) decidiu divulgar mais uma vez uma a NOSSA causa. Esta exposição surgiu com a necessidade de mostrar a nova imagem do blog, visto o esquecimento ser o maior desgate do tempo, porém a sua divulgação ao público não se poderia, apenas, basear num link, ou em meras palavras, que melhor forma do que por imagens?

Surgiram os materiais.

Uma forma conceptual de mostrar a passagem de tempo, aliada aos materiais que usamos para, não só, suportarem as estruturas como serem a imagem dessa mesma passagem.

CONVITE:

À uns dias vagueava pela internet em busca do material que pudesse alimentar o blog, no meio do meu deambular deparei-me com o vídeo já publicado no post anterior (escusado será dizer que é importante a sua visualização nem que por motivos lúdicos, apenas).

O que mais me fascinou não fora a sua genialidade, a passagem gradual do tempo associada aos diferentes estados da atmosfera, como uma mudança gradual de pele a que certos répteis estão sujeitos, por exemplo. O planeta em analogia com o inocente acto de descamação do corpo da serpente.

Mas voltando ao motivo do fascínio. Deveu-se à relutância existente no texto que acompanha a curta-metragem, em relação ao aquecimento global, fez-me reflectir acerca da forma dogmática como, talvez, veja o assunto, para mim mesmo.

Certo é este “fenómeno” ser mais mediático não pela sua validade, mas pelo aparato a ele associado. Certo, também, é ainda não existir unanimidade científica quanto ao assunto, certo, e para concluir, é Al Gore ter deixado de ser o antigo candidato a presidente dos E.U.A. para se tornar o embaixador dos ursos polares (perdoem-me estes sacrificados animais). Porém, a que se deve tanto alarido?

Não sei bem. Estes são os factos, o planeta tem sofrido grandes alterações climatéricas, o que, de forma optimista, poderá corresponder a mais uma fase da nossa Terra, perfeitamente normal e ultrapassável. O problema reside no aceleramento do tempo, ou seja, imaginemos a oxidação duma estrutura em ferro, agora antecipemos esse processo, sem deixar correr a ordem natural dos factos, o que ocorre? Existe um desenrolar mais acentuado que leva à degradação da estrutura e posteriormente à sua ruptura.

Todavia deixemos de parte situações de extremo realismo. Suponhamos, então, a não existência do aquecimento global, pelo contrário o que existe é uma mediatização do fenómeno renovação do planeta, tal como um reality show da vida dum réptil, porém de forma rápida, isto devido à acção do homem (na procura do conforto, pensemos). Mas muda alguma coisa? Independentemente do nome ou da credibilidade que lhe damos, não deveríamos encarar a realidade (não aparente) com maior seriedade?

Recorrendo à sabedoria popular, porém ancestral, - a prevenção é bem mais eficaz que o remendo – sendo assim, e pondo de parte a possibilidade de nos vir a ser comprovado por cientistas a era do descongelamento, pergunto… consideram (e faço-a também a mim) cuidar da forma mais indicada do solo que pisamos, do ar respirado ou da água que nos nutre no momento de aconchego e abrigo pelo fogo? Tratamos com um simples toque, ou acariciar de mãos o globo que nos sustenta?

“Mariquices”.

Que importam os graus que sobem na média anual, ou os centímetros que nos são roubados pela água a cada dia, o recuar da tundra em países por norma gelados, o desmoronar de plataformas milenares em pleno pólo Sul… o importante é a comunidade científica estar de acordo em relação à existência da expressão aquecimento global, e só nesse dia de proclamação da independência da expressão, gritaremos. Gritaremos em unanimidade é preciso agir…

Triste ignorância num mundo girado por leis naturais, não cientificas ou físicas, nem valores que nos distinguem dos irracionais, mas pela força do poder do discurso que movimenta a roldana e o grito das vozes fluentes em resposta.

PARTICIPEM:

Se por algum motivo quiserem comentar ou acrescentar algo acerca do tema debatido : espacosxxi@gmail.com