O Passo Intermédio
Published by D. under on 18:25Tudo começou de forma bizarra. Uma disciplina nova. Uma área diferente, um desimpedir para novos horizontes. Tinha a particularidade de jogar, descontraidamente, com a liberdade.
Apercebemo-nos dessa liberdade. Fixou-se nas nossas mentes e fez-nos deambular por caminhos nunca antes desobstruídos. A censura tivera sido a nossa sombra até então, perseguira-nos. Limitados, éramos.
Foi uma alegria!
Ironicamente, voltámos a sentir-nos atados. Tombámos para o concreto. A realidade. Pensámos ser livres, mas a que ponto?
Pré universitários!
O que começou por ser uma construção em tubos interligados, até agora sustentada por nada, e tubos, apenas erguidos contra uma lei regente na ditadura física, logo, se transformou. Deu origem a uma exposição dos séculos, como uma visão futurista, em que prevíamos um museu diferente. Uma instalação de inovação, de mudança. Pura criação… Uma concepção destronada por caixas de acrílico. Acrílico incapaz de ser sustentado por nós.
Quebrámos a ideia.
Perdemo-nos...
Justificações atrás de justificações, ladeadas por razões e fundamentos… sem esquecer os fundamentos, criam um novo caminho, eram as pedras e os galhos soltos. Formámos uma nova ideia. Calcámos todos os obstáculos e…. arquitectámos, escassamente a primeira fase do trabalho… a possível ideia. Quem sabe as modificações a que será sujeita?!
Encontra-se dentro do que idealizámos, perto das expectativas. Uma abordagem histórica dos tempos, presa a uma inovação do futuro. Sombra de uma nova era.
A era do reaproveitar, da redescoberta.
O futuro, agora. (esperemos)
…